Após acusações falsas de machismo, time da MIAW Gaming não sofrerá punição. Entenda o caso;
Depois de confirmar o banimento da jogadora “vick gripe” por comentários racistas, outro fato chamou a atenção da comunidade. Durante a decisão do terceiro lugar ente o time da MIAW Gaming e ABemzoadas o time da Miaw acabou banindo 5 suportes no jogo. O caso chegou as redes sociais onde muitos questionaram se a atitude da equipe foi correta ou não.
Ao entramos em contato com o Head Coach da equipe, Leonardo Sá, o mesmo disse que foi uma situação de jogo, onde o mesmo quis montar uma composição em torno da sua caçadora Celleste, que jogaria com a campeã Evelynn. “Eu já tinha uma proposta que era jogar de Evelynn e basicamente deixar ela livre pra criar as jogadas”. Quando perguntado sobre os banimentos, ele explicou o motivo de cada.
Morgana: “Na primeira fase de banimentos o primeiro foi Morgana porque além de atrapalhar a Evellyn, a campeã tá bem forte no momento”.
Janna: “Também que poderia atrapalhar a entrada da Evellyn com seu furacão e ultimate”.
Alistar: “Porque é um pick ótimo pra competitivo, pode exercer função tanto de proteção quanto iniciação, fora que o dive dele é muito forte e eu queria ter o máximo de prioridade na rota inferior para a Evelynn conseguir respirar um pouco sem tomar tanta pressão no início do game”.
Lulu: “Vi que tinham uma Caitlyn e pensei que se ela chegasse ao mid/late game com vantagem e uma Lulu do lado, eles poderiam forçar siege e nós não teríamos uma resposta muito boa porque a luta deles era bem forte, fora que isso também atrapalharia o pickoff da Evelynn, porque se ela der o encantar e mostrar o alvo, a Lulu poderia dar escudo, ultimate, poderia dar polimorfar na Evelynn”.
Thresh: “Depois do banimento em Lulu, pensei no thresh que é outro boneco muito bom numa lane com Caitlyn e também é ótimo contra Braum. Outro fator é a lanterna, que também que possibilitaria reposicionar os aliados dele, a proteção do Thresh também é muito bom e eu não poderia deixar que o time deles com uma iniciação tão forte também tivesse uma proteção muito boa”.
Leonardo também se deu conta dos banimentos ao chegar na Lulu. Ele disse que uma das jogadoras chegou a alerta-lo porém ele continuou com o plano de jogo.
Time adversário
Sobre o time da ABemzoadas, tanto o Leonardo, como a CEO da MIAW, Barbara Vidotti Zardo, disseram que conversaram com as jogadoras e as meninas entenderam perfeitamente os banimentos e não viram um ato de machismo.
(Até o momento não obtivemos contatos com as jogadoras do time ABemzoadas)
Projeto Sakura
Ao conversamos com uma das organizadoras do Torneio Inovadoras, ela mencionou que nessa partida havia uma monitora para cada time com a intenção de poder relatar qualquer irregularidade na partida.
Ao conversamos com a monitora do lado da Miaw, Iasmine Ribeiro, ela comentou que em nenhum momento a equipe adversária chegou a contestar ou pedir revisão sobre os picks e bans. “Não, há todo momento eu e a monitora do time delas estávamos nos comunicando por um canal de texto, que era pra fins de informar o que acontecia durante a partida, relatar bugs, etc. Inclusive durante a partida delas, o client estava com lag, a latencia estava altísima e tava impossibilitando algumas de jogarem. Tanto da Miaw quanto das aBEMzoadas. Nos da equipe, junto com as adms do projeto oferecemos a possibilidade de descartar a partida e começar outra nova depois que a situação dos servidores do jogo se normalizassem. E isso foi descartado pela equipe das ABemzoadas.”
Nota oficial
Após muitas conversas e diálogos, a organização decidiu não punir a MIAW Gaming pelo o fato ocorrido. Nessa nota, a organização chega a citar o caso envolvendo o time feminino da Vaevicts, onde seus oponentes, integrantes da RoX, baniram também 5 suportes (Nami, Janna, Lulu, Thresh e Braum) e afirma que os dois casos não tem ligação, fazendo assim a não punição ao time.
A nota oficial você pode ler aqui nesse link