CS:GO: O sexto jogador na visão dos técnicos
Podemos dizer que a inclusão de um sexto jogador nos elencos de CS:GO tem sido um dos temas de debate e uma das novidades que gera alguma controvérsia. Tendência nas equipes internacionais no topo do ranking da HLTV, ninguém estreou o novo modelo, envolvendo seis jogadores, no cenário nacional.
Uma equipe brasileira que tem planos de implementar esse sistema é a FURIA, como já manifestado pelo coach guerri. Porém, a nível nacional nenhum elenco mostrou essa vontade.
Nesse sentido, falamos com alguns técnicos do nosso cenário para saber um pouco da visão deles sobre o sistema e até que ponto é viável. As personalidades que aceitaram o convite foram pino, treinador da equipe argentina Isurus, coachi, técnico há vários anos da Sharks e Sidde, atual coach da Havan Liberty.
As opiniões dos técnicos
Sobre a viabilidade e o futuro deste sistema os técnicos apresentam opiniões contrárias. Pino diz ser o futuro, no entanto, destaca a importância de construir uma mentalidade para os jogadores se adaptarem esse sistema. Sidde concorda ser extremamente viável o modelo apresentado pela Vitality, de trocar jogador conforme o mapa.
Por outro lado, coachi afirma não acreditar nessa solução alertando para a cautela para considerar Vitality como um caso de sucesso. Sobre o elenco francês campeão da BLAST Premier Fall Series, o técnico português considera ser necessário mais tempo para avaliar afirmando “por enquanto parece tudo uma maravilha, mas quero ver quando perderem alguns campeonatos e algum jogador não esteja com a performance ideal se isso vai gerar conflitos dentro da equipe, por exemplo”.
Sobre a quantidade de equipes a seguir o modelo, pino, além de achar que é o futuro, destaca a versatilidade do sistema. Em contrapartida, coachi afirma que “a quantidade de equipes a seguir o modelo vai aumentar, visto que avaliam o sucesso imediato da Vitality e querem replicar, mas não acredito que seja algo que terá futuro”. O coach da Havan Liberty concorda que a quantidade de equipes a adicionar um sexto jogador vai aumentar “visto que as melhores equipes do mundo (top 1, 2 e 3) estão inseridas nesse modelo.”
O técnico da Sharks acrescenta que até poderão ter seis jogadores, no entanto, não farão rotação no elenco escolhendo sempre um quinteto para jogar cada competição. Sobre a implementação do sistema na sua equipe, Sidde afirma: “não pretendemos agregar isso agora aqui na nossa equipe por questões de planejamento e logística, mas definitivamente é algo a se manter o olho aberto no futuro.”
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Jornalista de 18 anos que tem no coração um lugar guardado para os esports