O “novo conceito” de League of Legends da FURIA

O confronto entre FURIA e RED Canids no último domingo, 6, foi destaque da sexta rodada do Campeonato Brasileiro de League of Legends de 2022. Ambos os times iniciaram o campeonato como os mais cotados para o título. Por isso, o embate em Summoner’s Rift era aguardado pelo público para a medição de forças entre os favoritos. A vitória veio para o time alvinegro, que já ocupa a parte mais alta da tabela de classificação.

Após a partida, o caçador dos Panteras, Filipe “Ranger” Brombilla, foi entrevistado pela mesa de análise da transmissão oficial do campeonato. Na ocasião, o jogador falou sobre a nova fase na carreira, jogando pela FURIA,

“Eu sempre me considerei bom no early game. Sempre dou muita enfase nessa fase, porque acho que 90% do trabalho do caçador acontece no early game. Você tem que impor seu ritmo e colocar seu time na frente. Na minha carreira toda eu sempre dei muita ênfase nisso. Acontecia que, às vezes, não me entendia tão bem com meus companheiros sobre como jogar. Mas agora, na FURIA, todo mundo tem uma mentalidade parecida”, afirmou Ranger.

Na entrevista, ele ainda citou um “novo conceito de LoL” que está em desenvolvimento pela equipe.

Desde o começo do campeonato estamos treinando e desenvolvendo um conceito de LoL completamente novo, algo que eu não tinha visto ainda na minha carreira. Então, nossa atenção não está 100% no jogo, poque ainda estamos pensando como desenvolver o conceito, como trabalhar a visão e sincronizar tudo dentro do jogo. Eu acho que ao longo das semanas a gente vai ficar mais suave nessa transição e conseguir fazer com mais naturalidade, disse.

Confira a fala de Ranger na transmissão do CBLOL:

O “novo conceito”

Depois da vitória contra a Rensga, no último dia 10, em confronto válido pela quinta rodada e adiado por conta de casos de covid-19 em jogadores do time goiano, o técnico da FURIA, Lucas “Maestro” Pierre, participou da entrevista coletiva com a imprensa. O Baserush perguntou ao treinador sobre o “novo conceito” apontado por Ranger.

Acho que ele se refere, principalmente, ao nível de execução que a gente quer atingir. Queremos ser um time proativo, rápido, que sufoca o adversário. Acho que ainda estamos engatinhando. Não estamos tão maduros em vários os aspectos, explicou Maestro.

O técnico ainda destacou três fatores que podem ter passado a impressão de novidade ao caçador do time.

“Primeiramente, nosso time tem jogadores de várias escolas de LoL. A escola do Ranger é diferente da minha, que é diferente da do Envy, que é diferente da do RedBert, que é diferente da do fNb. Então, esse pode ter sido o primeiro ponto de novidade que ele sentiu. O segundo foi o bootcamp que fizemos. Enfrentamos novos tipos de macrogame, de microgame, tipos diferentes execução, entre outras informações que conseguimos trocar tendo essa experiência lá fora. O terceiro ponto é a gente se organizar como time, como cinco pessoas jogando como uma”, apontou.

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A preparação da FURIA

Sobre os preparativos da FURIA para os confrontos semanais, Maestro revelou que os jogadores se concentram mais em melhorar individualmente e como um time do que no adversário irão enfrentar.

“Principalmente em fase de pontos corridos, tudo o que a gente quer é melhorar como time semana a semana, executar cada vez melhor, aprender mais coisas, se tornar um time realmente bom pra poder chegar nos playoffs e, de fato, poder se adaptar. Como temos uma comissão técnica robusta, com um pessoal muito competente, os jogadores têm que se preocupar muito menos com o que o adversário vai fazer porque temos gente fazendo isso o dia inteiro”, apontou o treinador.

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Guilherme Arnaud

Jornalista freestyle, amante dos esports, potiguar, espírito de velho e alma de jovem