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CBLOL: Com poucas chances de playoffs, Minerva quer aproveitar restante do campeonato para evoluir individualmente
Com chances remotas de classificação para a fase eliminatória do Campeonato Brasileiro de League of Legends, o caçador da Rensga Esports, Gustavo “Minerva” Queiroz, deve utilizar o restante do campeonato para sua evolução individual. Após a rodada deste sábado, 6, o jogador deu entrevista coletiva e lamentou os percalços que a o time teve que enfrentar nesta etapa do campeonato.
“Nosso split foi bem conturbado por muitas coisas inevitáveis, inesperadas. Então, é muito difícil negar o impacto. Estamos tentando nos manter bem psicologicamente para performarmos bem dentro do campeonato, mas nem tudo são flores”, disse Minerva.
Sobre as próximas semanas do torneio, o caçador afirmou que quer aproveitar para melhorar individualmente.
Eu sinto que é complicado estar em um campeonato e estar praticamente desclassificado dos playoffs. Eu gostaria de usar esse resto de CBLOL para minha evolução individual. Talvez ousar mais nas minhas escolhas, explicou.
No Twitter, o jogador também expressou a decepção com a etapa negativa e disse que quer se aproximar de seus seguidores voltando a fazer lives a partir da próxima semana.
No fim do split conversamos melhor sobre! (:
De qualquer forma, tá sendo um split de muita evolução pessoal e profissional. Gostei mto de voltar a competir e me sinto melhor agora do que fui antes. Devo voltar a fazer lives semana que vem e me aproximar mais de vocês 😏
— RENSGA Minerva 🤠 (@GustavoMinerva) March 5, 2022
Um split complicado para a Rensga
Depois de chegar à final da segunda etapa do CBLOL 2021, a Rensga decidiu arriscar no primeiro split de 2022. Além de reformular completamente o time, buscou peças que, apesar de experientes, estavam inativas há um bom tempo — o próprio Minerva, o topo Ayel, o meio Goku e o botlaner sul-coreano Hades —, além de apostar no suporte também sul-coreano Guard, que estreou no competitivo de LoL na Rensga.
O início do campeonato foi extremamente conturbado, com erros coletivos dentro de jogo e diversas derrotas seguidas. Os jogadores e a comissão técnica expressaram que a comunicação era a principal peça a ser consertada no time, especialmente entre os brasileiros e a dupla estrangeira.
Com o elenco que iniciou o campeonato, a Rensga venceu apenas duas vezes e teve oito derrotas. Além dos saldo negativo gritante, o time ainda teve que adiar as partidas da terceira semana por conta de casos de covid-19 entre os jogadores.
Mudanças, mas outro revés
A solução proposta pela Rensga foi alterar o elenco. Saíram Ayel, Hades e Guard para a entrada de dois outros sul-coreanos: no top, Seungmin “Trap” Shin; na posição de suporte, Tae-gyeom “Mocha” Kim. Além disso, o botlaner NinjaKiwi subiu do Academy para o time principal.
Sobre a nova dupla sul-coreana, Minerva destacou que ambos somaram muito ao time. “Não só o Trap, mas o Mocha trouxeram uma identidade e um estilo de jogo que nosso time não tinha. Talvez, no campeonato, a gente não tenha transferido isso, já que tivemos apenas dois jogos com os dois, mas, ainda assim, foram muito bem jogados”, afirmou.
O caçador também elogiou o bom desempenho do botlaner. “Falando por mim, eu sinto que a subida dele foi uma oportunidade que a Rensga viu de aproveitar um jogador do Academy. Mas claro que casou muito bem, porque as atuações dele na semana passada foram muito boas”, disse Minerva.
Porém, durante essa semana, uma nova complicação surgiu no rumo da Rensga. Trap, o novo toplaner, foi suspenso de três jogos do CBLOL por conta do comportamento tóxico na fila ranqueada do servidor brasileiro.
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Minerva destacou que esse fato impactou o time. “Sobre o clima, não vou ser hipócrita de falar que não mudou. Impactou, sim. Ele veio como uma mudança e, em seguida, o perdemos. O mais complicado é que a chegada dele foi muito positiva. Foi como dar um brócolis para uma criança, trocar por um doce e, em seguida, tirar o doce. Nossos jogos começaram a engatar com a chegada do Trap e do Mocha, mas tivemos que mudar de novo e nos adaptarmos depois desse ocorrido”, relatou.
“Não acompanhei muito bem, mas ainda falei com ele e expliquei algumas coisas sobre o que ocorreu porque ele não tinha ciência do que estava acontecendo. Mas a Rensga também chamou ele para conversar individualmente”, completou o caçador.
Apesar dos pesares, Minerva vê o lado bom
Mesmo com tantos estorvos que precisou encarar, o jogador da Rensga demonstrou que o split de retorno ao competitivo teve uma parte positiva. Além disso, apontou que deve continuar jogando na próxima etapa.
“Não tenho pretensões de parar. Por mais que esse split tenha sido difícil, sinto que me mantive bem individualmente tanto em treinos quanto no campeonato. Claro, algumas coisas fugiram muito do nosso controle, então as coisas vão ficando complicadas tanto individualmente quanto em time”, declarou. “Gostei do saldo dessa etapa porque, mesmo com o resultado não sendo satisfatório, foi um tempo de muita evolução profissional para mim”, contou.
“Com certeza, não temos chances altas. Pelo jogo que mostramos hoje, não estamos em um nível tão bom quanto as demais equipes do CBLOL, mas o jogo é jogado e a gente vai dar nosso melhor”, concluiu Minerva.
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Jornalista freestyle, amante dos esports, potiguar, espírito de velho e alma de jovem
