CBLOL: Kalec avalia erros e classificação da Vorax

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No último domingo, a Vorax enfrentou a equipe da INTZ, onde saiu com a vitória e continuou a briga pelo seed de classificação para os palyoffs do CBLOL. Após a partida, o treinador Kalec, da Vorax, forneceu entrevista coletiva à imprensa.

Confira os tópicos abordados e avaliação de Kalec sobre eles:

Classificar direto para a semifinal ou passar pelas quartas?

“É difícil responder o que é melhor, ambas as opções tem seus pontos positivos e negativos. Você jogar mais uma série e poder pegar um time mais fraco antes de um mais forte e poder desenvolver e crescer no playoff é uma possibilidade. Você ficar de fora da primeira rodada e poder estudar melhor seu adversário por eles terem jogado também é um bom fator. É difícil dizer com certeza o que vai ser mais importante, muitas vezes depende do time, existem times que não conseguem fazer um uso tão bom da informação extra que eles tem pois não focam tanto na preparação quanto o adversário, outros times precisam pegar o tranco, então talvez pra eles seja melhor jogar mais, é muito difícil falar o que é melhor ou pior com certeza. Agora, você pegando uma fase na frente, pelo menos já está em um top 4 e vai ter menos trabalho para chegar na final, então isso é uma certeza. Ter menos trabalho para ser campeão, você acaba desejando isso”.

Subida de jogadores do Academy ao CBLOL apenas para adquirirem experiência, visto a classificação já confirmada

“Acho que não é possível. Nossa equipe é bem focada na evolução no dia a dia, o que importa pra gente não é ganhar um certo jogo ou terminar em certa posição, no final das contas todos jogos do CBLOL são oportunidades de melhorar, buscar erros e ter mais uma experiência contra um time jogando sério. Não acho que a gente tenha tempo pra gastar com objetivos secundários”.

Problemas da Vorax dentro de jogo

“Ao mesmo tempo que nossos erros estão claros, não estão. Os problemas do jogo de ontem (vs. KaBuM!) e do de hoje foram os mesmos. Em proporção um pouco menor, saímos com uma vantagem ainda maior no começo que facilitou o resto do jogo, mas os erros são de mesma natureza. Só que esses não são erros que tivemos ao longo do campeonato inteiro e não são erros que apareceram nos treinos. Da mesma maneira que nossos erros estão claros, não está nada claro o motivo de isso ter acontecido nestes dois jogos do CBLOL. É algo para pensarmos e tentarmos entender, sempre revisamos nossos jogos. Não era esperado que isso fosse acontecer e espero que não volte a acontecer nos jogos oficiais”.

Impacto da COVID-19 na equipe

“Sou um cara extremamente antigo no cenário, lá no começo em 2012 e 2013, 90% do trabalho dos times era feito de casa. É algo que tenho uma boa experiência e já estou acostumado. Querendo ou não é mais eficiente trabalhar quando você está junto fisicamente, por isso surgiram as gaming houses e hoje temos os offices. Mas também tem como trabalhar de casa, ano passado foi a nossa única opção. É mais difícil você trabalhar 100% do tempo de treino, quando você está junto fisicamente um jogador pode virar para o outro e facilmente falar alguma coisa, mostrar na tela, os próprios membros da comissão técnica podem dar um feedback rápido entre os jogos ou uma ideia que surge. Esses pequenos detalhes são perdidos quando você trabalha de casa, mas a estrutura geral (reuniões, scrims, etc) funciona da mesma maneira. O que você perde é o extra entre os horários, que é possível fazer essas pequenas coisas. É uma questão de estar mais desconfortável estando de casa e não poder fazer esse algo a mais”.

Falta de composições de pick off no Brasil

“Acho que composições de pick off no geral não são comuns no mundo inteiro. A maioria dos assassinos está bem fora do meta, acho que é como o jogo é jogado hoje em dia, voltado para os arautos e dragões. Se um time não está contestando os dragões, o outro pega a alma muito cedo, por volta dos 25 minutos. É natural montar composições voltadas para team fight e elas serem fortes. No geral, no mundo, acho que não está sendo muito usada a estratégia de pick offs como composição”

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