LoL: “Eu vou voltar e serei campeão por aí”, diz Parang, ex-KaBuM!

Parang

Campeão no CBLOL e destaque na LLA, Parang é um dos maiores sucessos sul-coreanos em solo estrangeiro, principalmente em regiões Wildcard. Acostumado a ser o ponto chave das equipes que representou, o toplaner acumula boas passagens e uma grande saudade dos fãs por onde passou. Em mais de uma hora de conversa, o jogador avaliou sua passagem pelo Brasil, a falta do MSI e também nos contou sobre o futuro.

Embora tenha tido um desempenho excepcional e sido destaque do CBLOL na primeira metade deste ano, Parang optou por não disputar nenhuma outra liga na temporada de verão. Quando perguntado sobre o motivo principal de não ter atuado, ele completou que “por conta da COVID-19”, não pôde entrar no Brasil. Nesse sentido, questionado sobre as equipes que demonstraram interesse, Parang pediu desculpa e esquivou dizendo que “não podia dizer o nome”. Acerca da janela de transferências agitada desse ano, o sul-coreano nos contou que  equipes da LLA, e também do CBLOL entraram em contato ele. Porém, ainda são “apenas conversas, nenhum progresso ainda”, enfatizou o jogador.

“Para mim não existe uma grande diferença entre as duas regiões”, iniciou a resposta sobre a principal diferença entre a liga latino-americana e a brasileira. Segundo o jogador, uma das únicas, é a grande competitividade entre a maioria dos times do CBLOL. “As duas regiões me divertem e são boas para mim, então eu ainda não sei onde eu vou jogar. Estou apenas esperando ofertas”, completou acerca de uma possível preferência de onde queira atuar no futuro.

Parang atuando pela KaBuM! na primeira etapa do CBLOL deste ano. Reprodução: Riot Games

Passagem pelo Brasil

No Brasil, a adaptação para os estrangeiros não é tão simples quanto parece. Cultura completamente diferente, novo ambiente de trabalho e várias outras pessoas para se lidar. Perguntado sobre o que o encantou na região, Parang abriu o jogo e respondeu com sinceridade. “Eu não vou dizer mentira. Foi quando eu vi o nosso time pela primeira vez. O Brasil tem muitos torcedores apaixonados e isso é muito bom, e também são bem barulhentos”. Ainda sobre esse assunto, o sul-coreano contou que não se adaptou no início, porém, segundo ele, isso agora é “muito bom e divertido” e finalizou a questão dizendo que “não teve dificuldades”, em viver no Brasil.

Abordado sobre se acha que o nível da top lane é baixo no Brasil e também acerca do jogador que mais enfrentou dificuldades para enfrentar, o ex-KaBuM! não teve papas na língua e respondeu com absoluta sinceridade. “Eu não acho que é muito baixo. Nenhum jogador foi difícil de se jogar contra. Porém, posso dizer que o fNb é bom mecanicamente.”

Ademais, Parang comentou que “foi muito triste”, não poder ter participado do MSI após vencer a primeira etapa do CBLOL de 2020. Todavia, o sul-coreano também acredita que a equipe brasileira poderia ter tido um bom desempenho lá fora. “Eu poderia ter carregado”, completou.

“O que eu aprendi no Brasil é que podemos ser campeões mesmo estando em oitavo lugar”, disse o jogador quando questionado sobre a maior lição que tirou da temporada jogada em terras tupiniquins. “Me lembro que quando assinei com a KaBuM!, alguém me disse que não era um bom negócio. Mas provei que sou um bom jogador e vou provar de novo no próximo split”, revelou Parang.

Provação fora da Coreia

“Eu recebi ofertas de outras regiões. Mas, como eu disse, era difícil de ir por conta da COVID-19. Além disso, eu quero ir pro CBLOL ou LLA. E eu até posso ir para LCK, mas não sei, quero jogar em um país estrangeiro”, disse Parang acerca das propostas que recebeu de outras ligas além das Wildcard. Perguntado se sente mais desafiado jogando fora do seu país de origem, Parang revelou que sim e que “apenas quer jogar fora da Coreia.”

Pacote Stardust

No último mês, o antigo Head Coach do Flamengo, Stardust, revelou que estava free agent junto de dois jogadores sul-coreano para um pacote. Parang é um dos nomes envolvidos no negócio, junto de um mid laner que o nome ainda não foi revelado. Nesse sentido, perguntado sobre se apenas se transferirá para alguma equipe se for com o trio, o ex-KaBuM! esclareceu a sua situação. “Não. Não é só assim. Se pudermos, esperamos ir juntos. Mas, de qualquer forma, eu posso ir sozinho.”

Recado para os fãs brasileiros

“Obrigado torcedores brasileiros, eu vou voltar e serei campeão por aí. Esperem por mim”, finaliza.

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