LoL: Erickão comenta sobre sua trajetória e paiN Gaming em 2021: “Ser campeão em 2021 terá um gosto diferenciado com certeza”
Nesta quarta-feira (16), o LoL Manager da paiN Gaming Erick “Erickão” Cardoso concedeu entrevista exclusiva ao Baserush e abordou temas como a sua trajetória nos e-Sports, suas projeções para o cenário competitivo brasileiro e principalmente sobre a paiN.
O Manager, que já teve passagem pela FURIA e chegou à paiN no meio de 2020 contou como foi sua chegada até a sua atual equipe:
Após minha saída da Furia, recebi alguns convites e entre eles estava o da paiN. Após conversar com o CEO e o dono da organização, onde alinhamos expectativas, metodologias e como pensamos e-Sports tudo seguiu com muita naturalidade, pois as ideias eram muito equivalente
Um problema vivido por grande maioria das pessoas que vivem no meio dos esportes eletrônicos é a desconfiança da família acerca de algo que foge do mercado tradicional. Mas uma das características de Erickão é a determinação, segundo ele. E foi essa determinação que fez deixar a desconfiança da família de lado para trilhar seu caminho no mundo dos e-Sports.
No começo houve muita preocupação sobre largar uma carreira que eu estava trilhando no mercado tradicional, mas eu sou uma pessoa muito determinada, então todos sabiam que eu faria dar certo minha vontade de trabalhar com e-Sports. Então, apesar do medo inicial de apostar em algo, tive muito apoio e torcida ao longo da minha trajetória por parte da minha família e de minha esposa, que é a minha maior fã e que me apoiou quando cogitei desistir pelas dificuldades em times anteriores.
O manager de uma das maiores equipes brasileiras de League of Legends não podia ficar sem falar da equipe que comanda. Perguntado sobre quais as projeções para o ano seguinte, tanto na line-up principal, quanto no Academy, Erickão mostrou confiança.
Acredito que teremos mais um ano de crescimento no cenário, novas organizações, novos jogadores, um formato diferente. Eu estou muito animado para o futuro do LoL aqui no Brasil, apesar de todas as dificuldades que temos que ultrapassar… Acredito que seja um ano muito marcante para todos, será o primeiro de um novo formato e de uma nova história do CBLOL, ser campeão em 2021 terá um gosto diferenciado com certeza, e eu não vejo a hora de presentear a torcida maravilhosa da paiN com um título que eles tanto merecem e estão com saudades.
Ainda sobre o ano de 2021, Erickão foi perguntando sobre a renovação do maior nome do cenário brasileiro de League of Legends, BrTT e também sobre o recém-contratado Han “Luci” Chang-hoon.
Algumas pessoas próximas de mim sabiam o quanto eu desejava trabalhar com o brTT em algum momento da minha carreira, principalmente por tudo que eu ouvia falar da ética de trabalho e o quanto ele era motivado em vencer, valores que eu divido com ele. Então o fato dele ter renovado conosco me deixa muito feliz por todo aspecto fora de jogo que ele nos traz, um líder nato que faz todos ao seu redor serem melhores. E dentro de jogo acredito que não seja necessário comentar, o TT é o maior nome da história do LoL e um jogador de um nível muito alto, com certeza o melhor reforço que tivemos nessa janela foi a permanência dele. – disse
Sobre o suporte recém-contratado, foi perguntado se tê-lo como único import não dificultaria na execução in game ou na comunicação da equipe. Segundo a Erickão, não será um problema para Luci, devido ao seu longo tempo morando no Brasil
O Luci está no Brasil há muito tempo, já está acostumado com nosso modo de trabalhar e aspectos culturais, acredito que ter somente ele não será um problema como seria trazer algum estrangeiro que nunca esteve no Brasil sozinho. Na parte de comunicação vale o mesmo, o Luci vem trabalhando em inglês há vários splits e tenho certeza que ele já deve até arranhar algumas palavras em português pelo longo período que ele está aqui.
Confira a entrevista na íntegra:
Como foi sua entrada no mundo dos games?
– Sempre fui um grande entusiasta de vídeo games e também sempre fui muito ligado a competições esportivas, acompanhei de perto o MIBR no início do CS e quando conheci o LoL essa chama de competição misturada com games se reacendeu. Então essa entrada foi muito natural, sempre estive próximo mesmo que assistindo, a transição foi abandonar uma carreira “tradicional” de publicidade para ingressar em um mundo que estava engatinhando rumo a profissionalização.
Como você chegou à paiN Gaming?
– Após minha saída da Furia recebi alguns convites e entre eles estava o da paiN, após conversar com o CEO e o dono da organização onde alinhamos expectativas, metodologias e como pensamos esports tudo seguiu com muita naturalidade pois as ideias eram muito equivalentes.
Sua família aceitou bem a sua entrada no mundo dos games?
– No começo houve muita preocupação sobre largar uma carreira que eu estava trilhando no mercado tradicional, mas eu sou uma pessoa muito determinada, então todos sabiam que eu faria dar certo minha vontade de trabalhar com esports. Então, apesar do medo inicial de apostar em algo, tive muito apoio e torcida ao longo da minha trajetória por parte da minha família e de minha esposa, que é a minha maior fã e que me apoiou quando cogitei desistir pelas dificuldades em times anteriores.
Qual sua maior motivação?
– Vencer, eu sou muito competitivo e a competição e vencer pra mim é uma das melhores sensações que você pode ter.
Como vai ser a comunicação do time tendo apenas um coreano (Luci) na line-up? Acha que vão ter dificuldades?
– O Luci está no Brasil há muito tempo, já está acostumado com nosso modo de trabalhar e aspectos culturais, acredito que ter somente ele não será um problema como seria trazer algum estrangeiro que nunca esteve no Brasil sozinho. Na parte de comunicação vale o mesmo, o Luci vem trabalhando em inglês há vários splits e tenho certeza que ele já deve até arranhar algumas palavras em português pelo longo período que ele está aqui.
Alguns times continuam a apostar em estrangeiros na staff, inclusive a paiN. Você acha que com o novo formato, a tendência é isso aumentar ou reduzir?
– Acredito que irá aumentar, uma forma de minimizar o impacto do nosso isolamento como região é importando conhecimento, e a melhor maneira de fazer isso é trazer staffs de fora do Brasil. Existem grandes técnicos aqui no Brasil e acredito que uma staff formada com bons nomes brasileiros e coaches de fora podem fazer a diferença no crescimento de uma equipe.
Como avalia a chegada de novos nomes no cenário competitivo brasileiro?
– Com muito entusiasmo, eu sempre gostei muito de trabalhar com novatos e ter a liga academy para dar uma base a esses novos talentos será maravilhoso.
A paiN não tem reservas no time (pelo menos não anunciaram até aqui). Acha que isso pode interferir no desempenho da equipe?
– Como já anunciado, nossa equipe de LoL terá 12 nomes divididos na equipe principal, academy e dois reservas, como todos sabemos o modelo de academy permite que os jogadores joguem ambas as ligas sem restrições, logo contamos com reservas para a equipe titular em uma eventual necessidade.
Quais são as projeções para o ano seguinte no CBLOL?
– Acredito que teremos mais um ano de crescimento no cenário, novas organizações, novos jogadores, um formato diferente. Eu estou muito animado para o futuro do LoL aqui no Brasil, apesar de todas as dificuldades que temos que ultrapassar.
brTT renovou com a paiN, qual o peso tem o jogador para a equipe?
– Algumas pessoas próximas de mim sabiam o quanto eu desejava trabalhar com o brTT em algum momento da minha carreira, principalmente por tudo que eu ouvia falar da ética de trabalho e o quanto ele era motivado em vencer, valores que eu divido com ele. Então o fato dele ter renovado conosco me deixa muito feliz por todo aspecto fora de jogo que ele nos traz, um líder nato que faz todos ao seu redor serem melhores. E dentro de jogo acredito que não seja necessário comentar, o TT é o maior nome da história do LoL e um jogador de um nível muito alto, com certeza o melhor reforço que tivemos nessa janela foi a permanência dele.
A paiN Gaming está há anos sem conquistar um título do CBLOL, quanto o ano de 2021 é importante para acabar com a “seca” da equipe?
– Acredito que seja um ano muito marcante para todos, será o primeiro de um novo formato e de uma nova história do CBLOL, ser campeão em 2021 terá um gosto diferenciado com certeza, e eu não vejo a hora de presentear a torcida maravilhosa da paiN com um título que eles tanto merecem e estão com saudades.
O que acha do sistema de franquias?
– Gosto muito do sistema de franquias, acompanho a maioria dos “esportes americanos” e todos usam esse sistema, na minha concepção ele é ótimo para os times poderem atrair investimentos com mais segurança e apostar no desenvolvimento de novos talentos, já que não há o medo de perder a vaga na liga por rebaixamento e ver o investimento saindo junto. Com isso os times podem fazer movimentos mais agressivos de investimento e de planejamento esportivo.
Quais as projeções do Academy a paiN para o ano seguinte?
– Contamos com 7 jogadores novatos basicamente, com exceção do AcceZ que teve uma certa experiência competitiva, todos os jogadores são novos e com muito potencial, é para isso que serve uma academy na minha visão, pegar jogadores com muito potencial e prepará-los para os desafios que terão em suas carreiras, dentro e fora de jogo. Eu estou muito animado e não vejo a hora de começar a trabalhar com esse grupo que escolhemos.
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20 anos, RJ, jornalista quase formado pela UniCarioca.
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